ASSOCIAÇÃO CLÍNICA FRATER
INFORMAÇÃO EM SAÚDE
MAIO DE 2017
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
É a incapacidade do organismo digerir lactose.
Existem três tipos de intolerância:
1 – Congénita - quando a pessoa nasce com o problema
2 – Secundária – resultado de alguma doença
3 – Primária - surge com o envelhecimento. É comum em idades avançadas.
Ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir enzimas de lactose cuja função é quebrar as moléculas da lactose e convertê-las em glucose ou galactose.
A intolerância à lactose pode surgir em qualquer momento da vida humana.
Com o avanço da idade aumenta a hipótese de se desenvolver esta intolerância.
A intolerância à lactose é mais comum em negros, asiáticos e hispânicos.
Os bebés de nascimento prematuro têm menos lactose no organismo porque a produção desta enzima só aumenta no fim do terceiro trimestre de gravidez.
Doenças do intestino delgado, como a doença de Crohn, podem afetar a produção de lactose, permitindo a sua intolerância.
Sintomas:
Diarreia, náuseas, por vezes vómitos, dor e inchaço abdominal.
O diagnóstico é obtido a partir de exames analíticos.
A intolerância à lactose é fácil de controlar. Evitar leite e derivados. No entanto, a ausência de leite na alimentação pode permitir insuficiência em cálcio, vitamina D, riboflavina (vitamina B2) e proteínas.
Tomar suplementos alimentares que contenham cálcio e ingerir alimentos ricos em cálcio (sardinhas, salmão, brócolos, etc.).
Esta intolerância pode conduzir a um quadro de desnutrição e perda de peso.
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